sábado, 11 de abril de 2009

Se eu morre-se amanhã


Se eu morre-se amanhã, não desejaria eu lagrimas frias a regar cova esta minha
Nem mesmo abraço gélido daqueles que amor na há, tocar meu tumulo.

Se eu morre-se amanhã, magoa minha alma não guardaria
O fardo já rodeia a estes do qual nunca entenderão.

Se eu morre-se amanhã, morreria eu em paz
Sem cargas de ódio a pesar esta alma, chaga de mais ela já carrega.

Se eu morre-se amanhã, digo-lhes de certo,
Os que suplicam culpa, Culpados estes não serão.
Os que nunca odiaram, como se pudessem agora me amarão.

Minha palidez sem sangue, Lugar de redenção não é.
Livro-lhes da culpa, repito honestamente:
Rancor não guarda esta pessoa que agora vos fala!

Mais peço deste corpo, corrigindo faço suplico!
Não faças o leito de morte de outro,
Humano,
Irmão,
Amigo.