sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



Um universo onde a digníssimatrindade e representada por:

Deus - Uma negona cozinheira (a ideia que melhor realizei foi a (Whoopi Goldberg).

Jesus - Um marceneiro (Isso ele já era, agora imagine ele com um visual canadense)

Espírito Santo - Uma Oriental (Garota de anime) jardineira.

Essa e a ideia que Willian P. Young nos oferece....lembrando... sem ceticismo, muito pelo contrario

com tópicos muito religiosos e objetivo de elevação de espírito.

A Cabana é divertido, intrigante, reflexivo e comovente. Tudo que um livro precisa pra ser bom.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ciúmes

Ciúme amargo, corroe meu peito apertado
Força a dor do desamado, na verdade amado,
Homem amado com ciumes vendado.

Mascarado com dor esquece-se do ardor da recíproca de seu amor,
Com sementes de horror, planta tortura e agonia,
Atordoado com sentimentos do qual não a saída.

Ho ciume amargo!
Queimas meu peito apertado!

Sem você meu amor nada seria,
Pois por mais que me cause dor
Seu significado é o verdadeiro amor!

Jamais me deixe ciume amargo!
Corroa com suas duvidas a minha mente
Mais dela não se alimente!
Leve me a clareza mais mantenha sanidade,
Assim Permito-lhe que resida aqui,
Pois sua dor mostra-me o amor que há em mim.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

SONHADOR

Todo sonhador nasce com asas, Um par de asas.
Com o tempo estes se ramificam em três grupos:

Os conformistas, cortam suas asas e aceitam a realidade como verdade absoluta.
Esquecem de seus pensamentos e vivem em terra onde acredita estar seguro.

Os inteligentes, que voam aos limites do céu e gozam do ar na linha da realidade e insanidade
oscilando entre lados com muita cautela. Permanecem nesta linha da qual nada sabem porem acreditam ser o único ponto seguro.

Os insanos, estes negam a realidade, voam tão alto que sufocam-se com seus próprios sonhos,
vivem num mundo paralelo surreal, uma utopia onde alem de possível tudo é simplificado.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Homem Mutavel

Não sou pedra, sou homem!
Não posso ser simplesmente jogado
tenho que ser amado, e com muito vigor!
Para que não esqueça este louvor
Beije anoite meu grande amor
E me esquente em outros braços.
Nestes experimente abraços
Quando entre tantos amaços outra me faça feliz.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Homem Com Sonhos De Rei

A sorte não esta perto de mim, eu sei

Nem sei o que pensei quando achei

Que me veria em um lugar que do qual nada sei

Não pensei, eu sei, me joguei e no tiro de minha existência errei

Afoguei-me, e chorei, digo que ainda não me recuperei, mas forte ficarei

Não sei o que pensei, eu sei!

Somente sonhei, e no sonho me vi feliz,

Pois ela estava ali, e nada parecia tirar ela dali

Mas por fim só sonhei, e neste sonho me equivoquei

Pois aquilo que imaginei não passa de ilusão

Um homem sonhando ser rei.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Face Oculta da Globalização

A globalização é uma faca de duas faces, nesta esconde-se por trás de moda, merchandagem e felicidade comprada um lado onde não há utopia, onde o trabalho escravo alimenta uma pequena porcentagem da sociedade.

Continentes ou partes do mesmo como a África, Ásia e America Latina sofrem com a política neoliberalista, um mercado livre que beneficia poucos. Chega-se a estimar que 48 empresários possuem uma renda equivalente a 600 milhões de trabalhadores, trabalhadores estes por muitas vezes explorados sem benefícios aceitáveis por sua mão de obra excessivamente sofrida.

Esse capital guardado nas mãos de poucos gera a necessidade de uma batalha diária por alimento e um mínimo de conforto entre os membros da camada mais baixa da pirâmide social que recorre deverás vezes ao mercado informal, alimentando o trafico e o roubo.

Entre tudo isto, uma mídia global mantém a mascará sobre a face do mal da globalização, comandando pessoas e as distraindo com consumismo, luxo e status.

Piorando a atual situação os jovens com sua mente em formação são nutridos pela idéia de aparência, lucro e poder, deixando-se tomar pelo egocentrismo, criando por sua vez uma geração deturpada que inverte valores, onde se ignora a solidariedade, destrincha-se o companheirismo e veste-se para assistir o funeral da sociedade já na putrefação do capitalismo selvagem.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

FALSAS VERDADES


Desde os primórdios da existência do homem é visível sua ganância, seu desejo de desafiar a tudo e a todos. Inicio essa reflexão com uma frase que me vem à cabeça:

“A maior afronta a Deus foi quando o homem e suas roupas desafiaram a Natureza”

O Homem diferente dos outros animais, ao tomar consciência das estações térmicas impostas pela natureza (inverno e verão) tomou mais um dos seus passos evolutivos, o primeiro indicio que vejo de sua ganância.

Vendo este, os invernos rigorosos que os perseguiam, rigorosos porem aceitáveis, criou a vestimenta, para desafiar a natureza em busca de seu próprio conforto, de sua própria ordem natural que ditava que o mundo deveria se adaptar a ele e não ele ao mundo, pois a ordem natural ao ver do homem não lhe valia como regra, ele nunca se acreditou como animal e sim superior a tudo e a todos, julgando poder matar então para suprir não mais suas necessidades habituais impostas pelo ID e sim iniciando sua corrida em busca do comodismo, do superficial, o supérfluo criando então Superego.

O mesmo homem num futuro distante levado pelo comodismo e conformismo esquecera-se das funções dadas por esta roupa. Levado então pela sua nova necessidade de explicar tudo, iniciou suas teorias muitas vezes sem fundamento, para não ficar no vazio de verdades criou então a idéia controversa de pudor, onde suas roupas teriam por ordem de Deus a função de esconder sua sexualidade, prendendo-nos a tabus que por vezes diminuíam sua própria necessidade de conhecimento.

Ficando tão fixada esta falsa verdade por milênios, mesmo que agora nós pudéssemos desmentir e enxergar novas linhas de realidades e verdades, não seriamos capaz de modificar o conformismo humano de não lutar pelas verdadeiras verdades, e sim aceitar as mais fáceis de deduzir. Concluindo então que estamos presos as falsas verdades que nós mesmos criamos.

sábado, 8 de agosto de 2009

Isolação


Desabafo nestas palavras, o homem que é humilhadamente temido, pois é isso, assim que funciona o sistema visto, o homem mata o que teme, condena o que a ele não se prende.
Dói sim, mas da pra aguentar, a isolação constrói outro mundo para morar, nova estrutura de leis e de classes onde só você vive, em tristezas e felicidades com dificuldades convive.
A dor aflora no começo, senti que neste mundo esta sozinho, a lamina se torna atraente a frente, nem parece castigo. Mas, mesmo na morte aclamada como alivio se chora, pois a morte não traz amigos, traz mas dor, mas incerteza, com certeza da morte sozinho.
A solução por fim é falha, o que precisa é de carinho. Alguém pra amar, alguém pra sonhar, a ajuda de um face que sua vida ira animar. Solução esta difícil, construtora e mas incerta quanto a morte, pois a morte ao menos não lhe trai, dita que é o fim, e o fim se faz. Já alguém ao lado, tal clamado amigo, é suspeito, inconfiavel, não se sabe quem se esconde por trás de um sorriso facilmente manipulado.
Com tamanha desconfiança, se mantém a indecisão, não a como saber consequencia em sua opção, termina só em lapide, humilhadamente temido, pois é isso, assim que funciona o sistema visto, o homem mata o que teme, condena o que a ele não se prende.

terça-feira, 4 de agosto de 2009













Bem, serei bem sincero em meu julgamento, recebi este livro esta semana de presente de um familiar, ao ler o nome do autor (Walcyr Carrasco) fiz aquilo que mais procuro combater, o esteriótipo. Vejam bem; ao notar o nome, logo assimilei ele as conhecidas novelas da globo, ao qual opinião a parte tenho total desgosto (Como exemplos temos “alma gêmea”, “sete pecados” e “caras e bocas”), mas por fim acabei por iniciar a leitura do livro, pois além de ser um presente também é um assunto que como todo jovem, tenho interesse.

As primeiras paginas comecei as criticas e as gozações que se faz a todos os programas ruins que as pessoas assistem. Também me desagradou o fato de não ter minima simpatia com a personagem (aprecio livros ao qual admiro os personagens), Dora (personagem principal) tratava-se nada mais que uma garota rica e metida ao qual nada sabe sobre o mundo, suas discussões eram de um adolescente sem causa e sem sentido, por fim um completo clichê destruindo a imagem da juventude (apesar de eu não negar que existem uma grande quantidade de adolescente com essa “cabeça”, ou melhor dizendo sem cabeça). Porém, seguindo a leitura o drama que se espalha começou a me envolver e me interessar, comecei a perceber o quanto era clara e verdadeira a linguagem do livro, sem exageros, sem eufemismo, sem pudor. Apesar de abusar de clichês percebi que ouve realmente uma pesquisa sobre produção de crack, sobre moradores de rua, sobre prostituição por drogas (que difere da prostituição por dinheiro em alguns ideais)e ate mesmo sobre as assim chamadas por mim “tribos de drogas”.

Em fim, conclui ao terminar de ler o drama da garota (muito bem elaborado) que é um excelente livro e uma recomendável leitura para todos (principalmente os instruídos no assunto).


sábado, 1 de agosto de 2009

Por falta de inspiração decidi-me por escrever idéias aleatórias.
Quem nunca sentiu esse branco, esse vazio, uma necessidade pessoal de produzir mais não possuir ideias para explorar?
Um vazio desagradável que por muitas vezes se perpetua em minutos, horas, dias, e meses.
Por fim vem a tão aclamada ideia, onde você a trabalha em cada pedaço com prazer estonteante, escreve compulsivamente com medo de a perder.
Assim, do nada, incerto, nunca se sabe de onde, quando muitas vezes nem pra que serve a idéia, só se sabe que ela está lá e precisa produzi-la, transformá-la, mistificas-la, dar vida as palavras.
Acho que é isso que o escritor faz, dar vida as palavras. Ele da sentido e importância a elas, como um Deus que traça o destino de cada letra, destino este que não pode ser alterado, sem uma delas desarmonia ultrajante iria derruba-lo, pois o todo pode não significar nada, por conta de uma única letra, por conta de uma só palavra.
Todos sonham ser donos de seu próprio mundo, e acredito que o escritor tem isso, ele é o Deus do texto, o Deus das frases, o Deus das palavras, sem suas idéias as letras não são nada .

Amor de Sacrificios


Amar não é errado, porém deveras complicado
É emoção do salto acompanhado de banho gelado

Como pode entender de amor esse corvo solitário!?
Onde no sombrio chorou, hoje arara canta animado.

Amor, o maior dos homônimos,
Dezenas de significados distinguem esse ardor.
Ardor de prazer, dor e calor.
Ardor conhecido em milhões de palavras como simples amor.

Direi o que é amor, o que transforma cria e exige reciprocidade.
É emoção de salto acompanhado de banho gelado,
Agua fria e turbulenta onde brincas animado,
Sem medo de se afogar vai ao fundo guiado pelo canto encantado.
O fim? O amor é uma armadilha?
Pode ate ser, mais idolatro a morte aos braços da sereia que meu coração guia.

terça-feira, 7 de julho de 2009


Uma pedra em caminhos
Não necessariamente tem espinhos
Pelo contrario, solúvel, muitas vezes sai sorrindo
Tendo pedras no caminho, complica seu destino,
Aumentando clímax de paginas mais não mudando o final lindo
Pois solúvel ou não, seu caminho não termina-rá em vão

Segui-se uma sequência de desagrados, escárnios e tristezas
Mais por fim, chuva de relâmpagos, na qual raio não cai não
Tome redias de sua vida, resolva as pedrinhas como chumbo ou sabão,
Corte os caminhos, mais não pare não!
Continue sua trilha, ate acabar, a sete palmos do chão.
Dali lhe garanto, ninguém sai não.

sábado, 27 de junho de 2009

Enquanto andava como rotineiramente por suas ruas indesejadas, boas ações silenciadas o acompanhavam na calada da noite. A sua frente, multidão aguardava.
É certo se dizer que o ser humano se sente mais forte em conjunto, e por que não? dois sempre será mais do que um certo? Errado, não nesta noite, nesta noite não.
A sua frente não dois ou três mas sim dez, loginquamente treze o observavam, esperavam pelas piadas rotineiras das quais seu ser , pacifico e harmonioso engoliria com perdão, mostrando superioridade a mortalidade ali vista, necessitando infligir dor e humilhação para se sentir melhor, mais forte, mais robusto, mais importante.
Porem essa noite não, o isolamento causado por semanas, meses nem mais sei, o trazia uma necessidade de novidade, de prazer, qual quer sensação que arrebatasse o silencio que continha sua mente.
Foi quando viu-se sangue em seus olhos, talvez fosse só um copo d'gua aguentando cada respingo ate que transborda-se, talvez fosse um dia ruim, mas o importante, é que o homem da paz o homem superior, neste dia não passava de um humano desejando o superfulo, as necessidades humanas, novidade, e esta vinha com cheiro de sangue, só desejava isso, o sentia na boca como doce mel retirado da colmeia.
E foi como dito, sua típica rotina se estabelecia:
-Ei garoto do cachorro!! cuidado por onde você anda viu, ôlá pra não sair sujando tudo.
E ele não mais abaixou a cabeça, a superioridade divina, tinha sido reposta por uma selvageria, selvageria sim, mas não irracional, via-se e maldade nos seus olhos, planos maquiavelicos combinados com selvageria.
O problema dessas pessoas, é que não se lê mais o corpo como antigamente, tudo que se vê é quantidade, quantidade, quantidade, tola humanidade, acreditando que dois é mais do que um... não, não... não nesta noite.
Impôs seu queixo acima e olhou de ponta a ponta, agora via claramente, tratava-se de 11 homens e 4 mulheres, andou cada passo largo respirando um ar de superioridade que apesar de verdadeiro, nunca transpareceu, olhou a face do homem, digo menino, que ali se encontrava. Estatura mediana corpo modesto de pele clara, diria menino em corpo de homem levemente moreno de uns 70kg, que se intimidara por dois segundos, antes de se lembrar de sua vantagem numérica.

-Perdeu alguma coisa?- disse ele. De certo um covarde, seu olhar demonstravam isso, o medo que sentia da solidão que era sua vida, sendo desprezado pelo nada que era, sem duvida não faria falta ao mundo ao olhar de todos, mais ali estava, acreditando ser alguém, todos precisam sonhar, acreditar em si, ser algo, ser qualquer coisa, certo? E nisso se sustentava, se iludia acreditando fazer diferença, mentindo pra se mesmo estufava seu peito.
-Falei com você menino do cachorro... É surdo?- O rapaz agora apelidado como "menino do cachorro" nem uma palavra ditava. Fintando com olhar curto e penetrante olhos um pouco fechados, abri-os melhor e olhou da cabeça ao pés, onde neste deixou sua marca com um cuspe retirado do fundo de suas entranhas, dando as costa aguardou... desejou... sonhou as consequências.
Pois bem, seu sonho realizado, sentiu uma dor incessante na sua espinha e batendo com as palmas da mão ao chão como reflexo, caiu.
Soltou seu cachorro que em movimento sagaz derrubou 1 dos homens, as mulheres como de praxe, se aterrorizaram.
As mulheres são criaturas fortes que se escondem em faces frágeis, 1 em 10 demonstrara seu real potencial para lhe dar com problemas... infelizmente nenhuma das 4 se encaixava no perfil de coragem e por isso se mantiveram estátuas soando suas vozes gritadas como alarmes.

O garoto do cachorro?

Bem, este com um sorriso que não posso denominar como nada além de demoníaco se apega a areia do chão e o joga ao ar ferindo com leves arranhões os olhos dos rapazes ao seu redor, com 1 pedra derruba 1 dos tals sem excitar, e nisso metade dos rapazes e todas as mulheres se vê em fuga, aterrorizados com a contemplação do sangue e restos de alguém sabe-se o que que sai da cabeça do homem ferido. Outros partem para cima do garoto, o limitando de usar os braços e socando seu estômago como se faz a um saco de areia.
O "menino do cachorro" ri, na verdade gargalha! Gargalhadas ensurdecedoras e sem duvidas amedrontadoras que assusta e desarma seus atacantes, ou diria alvos?
-Muhahahahahahhaahhahhhaha
Mordendo e arrancando parte da carne de um dos seus agora alvos com caninos vorazes, parece talvez por acidente, talvez insanidade, ou pura consciência maléfica ter cortado uma das veias da qual jorra sangue em sua face, deixando então só dois de seu supostos atacantes ainda em pé.
Não sabendo se por pânico de correr ou por coragem, não bobagem! Pânico mesmo. Não a se quer como se mover um músculo ou dar as costas vendo um predador feroz prestes a lhe arrancar a vida, nada se sente a não se a angustia da inferioridade, tomando cada gota de suor como desistência, e é isso que um deles faz, ajoelhando-se ao chão pede-lhe perdão implorando por sua integridade
-PARE! POR FAVOR NÃO FAÇA NADA COMIGO!- Gritava o menino sem coragem, sem vida agora urinado, sujo e escarrado tomado ao chão e sendo então ignorado.
O garoto do cachorro parte a cima do único homem em pé fazendo lhe cair em um duvidoso acidente tomando sobre suas costas uma cone de ferro que adentra a sua espinha, chega a ser cómico, em meio a tal sanguinolência, frente a tamanha monstruosidade, seu medo lhe bolou a morte em um cone de ferro dentre suas costas cortando lhe a espinha, não a médicos ao redor, mais a uma certeza, esse garoto não mais ira andar.
Voltando sua atenção para o garoto escarrado, estupefado com a cena ocorrida em menos de 2 minutos, ele o olha com olhar de impunidade como um homem olha com nojo, porem superioridade a uma barata e novamente escarra, desta vez sobre a face do menino, seu escarro é seguido de um ignorar, um segundo de silencio onde chama seu cachorro já distante em um poste ainda a vista com um assovio .
-FIZZZZZZZZZZZZZZZTTTTTTT
O cão volta em segundos acompanhado do silencio do local, pegando a coleira estendida no chão ele da a volta, limpa o sangue sobre a face, adentra suas mão aos bolsos e se retira com seu cachorro.
Sabe ele que a morte é um presente, se comparada ao destino que a vida lhe guarda.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Quando Nietzsch chorou


O livro da vez é "Quando Nietzsche chorou".
A cada pagina que lia sobre tal ficava mais impressionado com as ideias fora de época que ele tinha, coisas de outro tempo sem duvidas ele era um homem do século XXI preso a uma época remota (passa-se na Viena do século XIX) Com as ideias dele (muitas dadas como "irreais" ate hoje) absorvi conhecimento, reflexão e ate mesmo conforto (aqueles que estão nas mesmas duvidas). Aqueles que ainda não possuem um exemplar, digo e garanto-lhes que não iram se arrepender, muitas das palavras ditas por Nietzsche ficaram guardadas em mim para todo o meu sempre.
Entre muitos, diria inúmeros trechos do livro que gostei fica uns dos mais marcantes a meu ver :

-"Não ensino, Josef, que se deve "suportar" a morte ou "aceitá-la". Isso seria trair a vida. Eis minha lição - Morra no momento certo!.... Viva enquanto VIVER!....Caso não se viva no tempo certo, então nunca se conseguirá morrer no momento certo."
-Pergunte a si mesmo, Josef, você consumiu a sua vida? Você viveu a sua vida? Ou foi VIVIDO por ela? ESCOLHEU-A ou ela escolheu
vocÊ? Amou-a? ou a lamentou? Eis o que quero dizer quando pergunto se consumiu a sua vida...Não ficar impotente lamentando a vida que nunca viveu... esta é a causa da sua angústia e frustração"

sábado, 13 de junho de 2009

Eros e Thanatos

O amor e a morte.
Eros e Thanatos.
Os extremos.
Conta a lenda que Eros adormeceu numa caverna, embriagado pelos auspícios de Hipno, o irmão de Thanatos.
Ao sonhar e relaxar, suas flechas se espalharam pela caverna, misturando-se às flechas da morte.
Ao acordar, Eros sabia quantas flechas possuía. Reunia-as, mas sem querer levou algumas pertencentes a Thanatos.
Assim, os velhos se sentem embrigados pelo amor, flechados por Eros, enquanto muitos jovens sentem a morte no coração.
Muitas vezes, o amor quando finda deixa uma sensação tal de vazio e solidão, que deve ser muito próximo daquilo que acreditamos ser a morte.
Enquanto outras vezes é preciso que a morte se estabeleça para que o amor nasça.
A passionalidade cerca os seres, todos. Não há quem nunca pensou em extremos diante de uma ameaça.
Por isso mesmo, há de morrer para que renasça o amor.

Analu Menezes

A morte exala o mais intenso dos sentimentos

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Soldado no Inverno

Queria estar ao seu lado,

Queria dar abraço apertado e beijos molhados,

Queria eu, amando você.


Mais saiba que em suas noites em pranto

Por vezes me encontro pensando em você.


Eu sei que nem tudo eu faço

Mais juro me esforço para em muito agradar.


Eu sei que não lhe entendo

Seu aperto no peito a se preocupar.


Mais, novamente lhe juro de tudo farei,

Pois quero te amor.


Estas em meus sonhos e imagens

Onde dia me faz a noite a rodar


Estas no frio da chuva

Exigindo teu seio pra me esquentar


Estas em tudo que eu faço

Em tudo que eu penso

Só penso em você!


Então saibas que assim como vós

Também penso em nós

Desejo você!


Só peço um pouco paciência

Unindo à prudência

Pois por ti irei lutar.


Farei possível impossível

Novamente em teus braços

Quero meu corpo a lhe amar.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Esperança De Um Suicida

Passo noites a pensar,

Pensar que não quero mas morrer.

Quero viver,

Quero sonhar,

Acreditar,

Acreditar que posso ser feliz,

Acreditar que o mundo não é só desespero.

Algo me da forças,

Algo me guia,

Me faz querer viver cada dia,

Novo dia,

Não vejo mais arvores, vejo vida,

Não olho mais tristeza, procuro alegria

Ainda vejo ódio, mais procuro perdão.

Quero viver!Viver cada dia!

E mesmo quando não me restar nem esperança,

Viverei!

Viverei os últimos dias.

Pipocas e Mentiras

Pois bem frizou,

Errado não sou,

Homem certo que sou,

Em mentiras não vou,

Se parar pra pensar

Não leva a nenhum lugar,


Pois bem então direi a você

Palhaço que sei que sou,

Onde essas rimas inventou,

Surgi uma ideia de ilusão,

Idiota, eu? Não!


Pois bem Pare de pensar,

Pense torto,

Pense como não se deve pensar,

Não pare, corte o estalar de dentes

Quando nada lhe restar,

Não esqueça,

Pipocas que voão sem asas

Só fazem saltar.


terça-feira, 2 de junho de 2009

Momentos Dificeis

Tenho sido alvo de falsas verdades, mais também digo que sou tolo, tenho eu andando como soldado desarmado em frente ao inimigo que aguarda e não evita o fuzilamento.
Nada mais que um suicida, tenho eu sido, pois não se deve adentrar a uma guerra, sem estar devidamente armado.
A verdade dói, e estava infligindo muita dor. Mesmo aqueles a quem não desejava, digo agora que infelizmente compreendo, só a dor da morte, a certeza que não há mais volta, me fez seguir a linha de raciocínio que sempre desejei, injusto não? A verdade só lhe é dada quando o jogo não mais tem valor.
Jogo, entre outras mil comparações a vida se resume a isso, somos colocados como peças em uma sociedade onde o melhor vence, por vezes nem todos sabem do jogo, nem mesmo os melhores.
Aqueles que sabem, conhecem as regras, acreditam que são os vitoriosos. Tolos eles, a estes não há vitoria, eles o burlão, trapaceiam, acreditão cegamente que por conhecer as regras pode muda las, pode ate mesmo criar seu próprio jogo. Mais o jogo, este imposto a todos nós, não somo nós que ditamos, somente jogamos.
Talvez, depois de conquistado o objectivo determinado, que a meu ver é a imagem, a imagem de bom moço, de exemplo, o homem que triunfa bem sucedido em sua sociedade, este possa tentar mudar as regras do jogo, as regras são mutáveis, vem sendo modificadas nos séculos antecessores, mais não o jogo este nunca muda, pois não fomos nós que criamos, somente jogamos

quarta-feira, 27 de maio de 2009



Est
ava eu hoje lendo O Planeta dos Condenados (Para aqueles que não sabem uma revista da DC Comics[Pra quem não sabe uma das maiores e melhores editoras de quadrinhos]) Quando vejo ta citação do Coringa, que a meus ouvidos soaram como poesia :

"Eis uma lição gratuita, meninos : Sempre que sua própria sobrevivência estiver em jogo... Livre-se logo dos Idiotas. Desfaçam-se imediatamente de todos os Fracassados, Sonhadores, Otimistas incuráveis e Beijoqueiros  Eles só servem pra nos arrastar pra baixo. Simplesmente não são práticos, e a sobrevivência é um problema pratico por excelência."

Bem... Com isso não há como não ser fã do cara não é mesmo?


Para aqueles que são pouco familiarizados com o personagem aew vai uma "wikpediada"


Coringa ou Joker  (em inglêsJoker, "piadista") é um vilão da DC Comics, arqui-inimigo de Batman. Foi criado por Bill Finger e Bob Kane a partir de uma sugestão de Jerry Robinson, aparecendo pela primeira vez em Batman #1 (1940). Ele é um psicopata com uma aparência similar a um palhaço (cabelos verdes, pele branca e boca vermelha sempre sorridente), que busca sempre desafiar o Homem-Morcego, causando grandes danos em sua vida como paralisar a Batgirl Barbara Gordon, e matar o Robin Jason Todd e a esposa do Comissário Gordon.

Além de ser o maior inimigo de Batman, é um dos personagens mais famosos dos quadrinhos. São raros os vilões que conseguem popularidade como ele.

 Lembrando aqui o nome de Heath Ledger que actuou brilhantemente( pra não dizer que viveu pra actuar) em Batman: The dark knight



terça-feira, 12 de maio de 2009

Cada estrela aparecerá com uma lagrima




O Sol ressurgi após dias de treva

Minha pele já acomodada no gélido

Agora queima desperta

Na intensidade dos raios que a atingem,

Tal como filho do Sol trazidos a Terra,

Deles todos gozam sem mínimo pudor

 

Tais raios são aclamados como esperança,

No coração daqueles que tanta treva encontrou,

Treva essa, alimentando fome, agasalhando frio.

Leva mortes, Marca vidas.

 

Mais não o Sol, o Sol mesmo não.

Esse vem com brilho irradiante

Carrega esperança constante

Colore com cor inebriante

Com o qual cega lagrimas de emoção.

domingo, 10 de maio de 2009

Resumo da vida em uma cerveja e um salgadinho



Indecisões envoltas de indecisões,
Nada é certo,
O que não significa que tudo é errado,

Há vários caminhos,
Há varias escolhas,
O mundo é de oportunidades,
Faça sua escolha,
Viva ou Morra com ela.

sábado, 11 de abril de 2009

Se eu morre-se amanhã


Se eu morre-se amanhã, não desejaria eu lagrimas frias a regar cova esta minha
Nem mesmo abraço gélido daqueles que amor na há, tocar meu tumulo.

Se eu morre-se amanhã, magoa minha alma não guardaria
O fardo já rodeia a estes do qual nunca entenderão.

Se eu morre-se amanhã, morreria eu em paz
Sem cargas de ódio a pesar esta alma, chaga de mais ela já carrega.

Se eu morre-se amanhã, digo-lhes de certo,
Os que suplicam culpa, Culpados estes não serão.
Os que nunca odiaram, como se pudessem agora me amarão.

Minha palidez sem sangue, Lugar de redenção não é.
Livro-lhes da culpa, repito honestamente:
Rancor não guarda esta pessoa que agora vos fala!

Mais peço deste corpo, corrigindo faço suplico!
Não faças o leito de morte de outro,
Humano,
Irmão,
Amigo.

terça-feira, 24 de março de 2009

A gripe



Pois bem, estava eu em meu ónibus  subindo a suburbana após um dia cansativo de estudo quando o ónibus para,  me deparo então com aquele jornal estendido em uma banca "Lula compara crise a uma gripe"
Nesse momento fique matutando o resto da viagem do quanto aquela fala do presidente seria filosoficamente profunda, pois comparando a crise a uma gripe a semelhança é estraordinaria:

1- Ao si iniciar uma gripe á uma queda de forças (económicas

2- Se a viroso for forte (essa ai é das grandes)  a pessoa (país) logo entrar em estado febril (tudo começa a desmoronar a coisa fica realmente mal).

3- Para saber o estado que essa gripe vai lhe deixar, deve saber primeiro o nível de seu estado imunologico (o quanto seu país esta "vitaminado" para suportar essa virose)

4-   Por fim vem o medicamento (como exemplos o estados unidos metendo injeções de "vitamina C" nas empresas para elas se reerguerem).

5- Ao fim nos temos nada mais que um tempo de repouso (onde todas as pessoas ficam receosas de gastar com medo de um retorno da crise) dias depois (meses ou anos) tudo retorna a sua rotina diária.

Bem como podem ver nosso presidente, não poderia fazer uma analogia melhor.

(reportagem original)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Morte Na Praia

Areia, Sol, sombra, pedras ao mar,
Naquele amanhecer não esquecerei o sangue jorrar.

Pés molhados,

Mãos iludidas de sangue,
Suicídio premeditado,

Pessoas a correr,

Mulheres apavoradas,
Na estaca por ele cravada,

Resguarda agora seu coração,
Erro inusitado,

Suicídio sem intenção de morte,
Movimento rápido,

Som do perecer,
Mãos banhadas de sangue,

Falso sangue.
Não era para ser assim!

Não era para acontecer!
Desespero que toca a alma daqueles que nada fizeram,
Somente sonharam,

Sonhando então,

Culpados não são,
Porem inocentes não existem,

Existe apenas a incerteza de um herói,
O herói que não há,
Pois só há mãos banhadas de falso sangue
Na areia, no sol, na sombra das pedras ao mar
Onde vi aquele amanhecer, não esquecerei o sangue a jorrar.

terça-feira, 17 de março de 2009


"Enquanto houver uma possibilidade de que os judeus olhem para meu Pai e busquem a salvação, o Deus de Abraão, Isaac e Jacó manterá suas mãos estendidas para vós. Mas, quando houverdes feito transbordar a taça da vossa impertinência, esta nação ficará abandonada a seu próprio arbitro e caminhará rapidamente para o fim pouco glorioso."
Em verdade, em verdade vos digo que, quando houverdes repelido esta relação, o reino do céu será entregue a outras pessoas. Em nome do Pai que me enviou eu vos aviso: estais a um passo de perder vosso posto no mundo como sustentáculo da verdade eterna e como custodiadores da lei divina. Justamente agora vos oferecendo vossa última oportunidade para que entreis, como as crianças, pela fé sincera,na segurança da salvação do reino celeste"


Palavras segundo o livro do qual ando lendo (Operação Cavalo de Tróia) vindas da boca do próprio Jesus Cristo (JC para os íntimos)

Deixo aqui uma sinopse para aqueles que interessados estejam :

Existirão fronteiras intransponíveis entre o passado, o presente e o futuro? Não será o passado mais do que uma memória? O presente se extinguirá como o passado? E o futuro, já existirá nesse momento?

"Em seu refúgio no México, no fim da vida, um militar e cientista da Força Aérea norte-americana confia ao autor deste livro documentos que, surpreendentemente, revelam a execução de uma experiência que lhe permitiu voltar no tempo quase dois mil anos e ser testemunha ocular e participante dos últimos dias de Jesus Cristo na Terra, desde sua entrada em Jerusalém até sua prisão, julgamento, crucificação e ressurreição.
Esta prodigiosa experiência, batizada pela NASA de "Operação Cavalo de Tróia", teria sido realizada sigilosamente em 1973, em pleno coração de Israel.
O que se segue é um relato, no mínimo impressionante pelos detalhes e minúcias, dos acontecimentos daqueles dias.
Testemunha ocular? Imaginação ou realidade?
Usando as palavras do próprio autor: "... só o futuro poderá dizer se este relato foi ou não verídico"."
J.J Benítez

segunda-feira, 16 de março de 2009


Uma noite dessas ainda quero pensar, tentar saber onde vou para. O destino é incerto, eu sei, não nos traz nem mesmo uma certeza, mais se podes-se saber algo, uma só informação, qual a pergunta que se faria? Teria certeza de que ? Do que?

É sombrio parar pra pensar, no universo de probabilidades infinitas, que não lhe da nem noção do que lhe espera, quem sabe 10 anos em um maldito escritório? Trafico de drogas internacional? Pedir dinheiro na rua? Ou suicidar-se após perceber que a vida não faz sentido algum?

Sombrio, friso essa palavra, aquilo que vem da sombra, do qual nada se espera, a meu ver isso que representa a vida. Medo isso é que ela causa aqueles que tentão entende la, procurar sentido na conspiração dela.

Paradoxo, essa é uma das partes da vida, a improbabilidade de ação que causa uma improvalvel reação, ou seja: uma ação causa uma reação, uma contra ação causa a reação não desejada. Mais se é assim não a como prever, medir seus atos, fazer ou não é uma decisão, e isso ira descarrerar uma serie de reações. Um prego ao chão pode perfurar ferindo o pé de um destraido, porem se retirado o prego esse mesmo pode se tornar um homem atropelado, ou seja salvo por um prego!!um prego!!!

Chega a ser cómico a teia que a vida tece de forma sacastica.

O que me resta então?

A meu ver ignorar o paradoxo e aceitar a reação formada, pois ao fim o futuro nada lhe reserva se não a antiga certeza da morte, que nem tão certa é mais.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Se eu Morresse Amanhã!

Nos últimos dias tenho ensaiado para um seminário com base em Álvares de Azevedo, e confesso que tenho grande afeto pelas obras referentes a ele.
Pois bem, deixo aqui uma de suas magnificas obras, a qual assustadoramente escreveu dias antes de sua morte em 1852.

Álvares de Azevedo (1831 - 1852)


Bananeira da Liberdade



Montanhas de terra, na chuva se quebra
O mar então se enfesa, com a chuva a regar
A chuva certeira, mira a bananeira
Essa então faceira a água vem guardar

A mesma se enche
Com gotejar imprudente
Regando a semente,
Crescendo novamente
Mantem o ciclo iminente
Natureza milenar.

terça-feira, 10 de março de 2009

Onde canta o Sabiá

Construo palavras sombreado do vigor do Sol,

Agraciado com a sinfonia do vento que descrença a mangueira

Ouço cigarras, ouço vento, ouço o canto do sabiá

Canto forte de alegria, que a flora vem animar

Sol, vento, uma brisa no mar. Por mais belo que seja, à álgida floresta é onde canta o sabiá

Canta menino, não pare de canta,

Cante triste, cante eufórico, cante alegre, mais não pare de cantar

Vira volta, da voltas de novo, o novo cade? Não a nada mais novo.

Inova vai, canta gira e roda,

Vira alegria na floresta fria, em constante obra, em constante harmonia.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Minha Dama


Sinto conforto em minha alma, brotando no carvalho que ar puro me traz

Sinto algoz da tristeza passar em meu peito, em movimento sagaz

Sinto o anjo harmonia passar em seguida, preenchendo com paz

Ouço o nome michelle, compreendendo harmonia que em meu peito se faz

Digo, sou homem valente, feroz e prudente que a terra voz veio!

Subo a pedra mais alta, da torre mais alta e então me declaro.

Digo que amo essa dama, sou louco por ela e dela não me separo!



Bem Vindo ao Meu Mundo!
venho atravez deste, relatar contos, poesias ou ate mesmo coisas rotineiras inspiradas na própria rotina de minha vida. inspirado seja de amor, ódio, revolta ou ate psicopatia. Pois bem, quem nunca teve seu momento psicopata?