quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dialogo com Marx contemporâneo e sua AK47

Eu não temo aqueles que me roubam porque precisam,
A estes eu tenho o melhor remedio servido em taças;
Beber do sangue daqueles que me roubam por puro egoísmo,
E deste guardarei a cabeça na janela,
Para que os outros distribuam seus aneis
Antecipando a perda de seus preciosos dedos

terça-feira, 10 de maio de 2011

Nietzshe, seu idiota, não se pode matar o que não existe


Alguns vem, outros vão
Não se para de ir
Nem mesmo de se chegar

E deus a mascar seu chiclete
Não lamenta, não chora
Pois é perfeito
Vivem em sua bendita perfeição
E nos deixa nessa maldita merda imperfeita

Sorrindo pelos que chegam
Chorando pelos que vão

Perfeito pra mim
Será aquele que extirpará minha dor
Iluminará minhas trevas
E que não seja tão narcizista
A ponto de me fazer implorar por isso

domingo, 1 de maio de 2011

Nem tudo que quer-se, pode se ter
É essa é a beleza de viver?

O sonho inalterável,
O desejo insanável
a vontade insaciável,
e o garoto inestimável

E o Homem?
Homem que não pode ser seu,
Pós ele é de todos,
Por isso contente-se apenas com a maior parte do coração dele