Alguns vem, outros vão
Não se para de ir
Nem mesmo de se chegar
E deus a mascar seu chiclete
Não lamenta, não chora
Pois é perfeito
Vivem em sua bendita perfeição
E nos deixa nessa maldita merda imperfeita
Sorrindo pelos que chegam
Chorando pelos que vão
Perfeito pra mim
Será aquele que extirpará minha dor
Iluminará minhas trevas
E que não seja tão narcizista
A ponto de me fazer implorar por isso
Um comentário:
necessariamente, não matar, mas ele está morto a medida em que assumimos a responsabilidade de estar no mundo, sem correntemente recorrer aquele mais forte e sopremo que eu. Quando paramos de recorrê-lo para explicar as coisas do mundo, quando pararmos de recorrê-lo para esconder nossas fraquezas e incertezas, quando nos voltarmos à vida em sua explosão revigorante e conflitante, sem recorrer ao éden prometido enquanto futuro próximo de uma paz agoniante. Quando assumirmos a responsabilidade desse erro que somos, nesse momento, Deus está morto e reencarnado em cada um de nós, em um eterno retorno!
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