sábado, 13 de agosto de 2011

Versos de uma viagem de despedida

Eu assinei com o Diabo
No meu quarto debruçado
Pois queria meu amor roubado
Deixado, perdido, cançado
Ofuscado e ainda assim amado

As circunstancias foram dadas
As ideias transformadas
já que não são inatas

Entretanto, a Michas amada
Que a anos foi roubada
Se afoga no escuro
Na dialética que ela mesma criou
Quando por própria escolha me amou

E a síndrome a isto dada
Pouco me importa!
Só quero meu amor
Que um dia me deixou
Sem nem mesmo deixar de me amar

As circunstancias nos deixaram separados
E as ideias não poderam mudar o momento trágico
De uma vitima e sequestrador apaixonados
Tão entrelaçados que nem mesmo se sabe
Quem impunha a arma,
Mas todos sentem o horror da bala
Que atravessa o peito e deixa marca

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cinzas e Tintas

Cinzas queimadas
De tarde moida
O dia acaba a acada dia
E tinta?
Pra que pinta?
Pinta o dia
Novo dia
Que um dia acaba
Acaba a cada dia
Ai a noite pinta
Pinta de tinta
A tinta do dia
Que um dia acaba
Despreocupado com o novo dia
-Então faz uma paeja maria!!!
-E esquece o pincel que pinta o dia.