Enquanto andava como rotineiramente por suas ruas indesejadas, boas ações silenciadas o acompanhavam na calada da noite. A sua frente, multidão aguardava.
É certo se dizer que o ser humano se sente mais forte em conjunto, e por que não? dois sempre será mais do que um certo? Errado, não nesta noite, nesta noite não.
A sua frente não dois ou três mas sim dez, loginquamente treze o observavam, esperavam pelas piadas rotineiras das quais seu ser , pacifico e harmonioso engoliria com perdão, mostrando superioridade a mortalidade ali vista, necessitando infligir dor e humilhação para se sentir melhor, mais forte, mais robusto, mais importante.
A sua frente não dois ou três mas sim dez, loginquamente treze o observavam, esperavam pelas piadas rotineiras das quais seu ser , pacifico e harmonioso engoliria com perdão, mostrando superioridade a mortalidade ali vista, necessitando infligir dor e humilhação para se sentir melhor, mais forte, mais robusto, mais importante.
Porem essa noite não, o isolamento causado por semanas, meses nem mais sei, o trazia uma necessidade de novidade, de prazer, qual quer sensação que arrebatasse o silencio que continha sua mente.
Foi quando viu-se sangue em seus olhos, talvez fosse só um copo d'gua aguentando cada respingo ate que transborda-se, talvez fosse um dia ruim, mas o importante, é que o homem da paz o homem superior, neste dia não passava de um humano desejando o superfulo, as necessidades humanas, novidade, e esta vinha com cheiro de sangue, só desejava isso, o sentia na boca como doce mel retirado da colmeia.
E foi como dito, sua típica rotina se estabelecia:
-Ei garoto do cachorro!! cuidado por onde você anda viu, ôlá pra não sair sujando tudo.
E ele não mais abaixou a cabeça, a superioridade divina, tinha sido reposta por uma selvageria, selvageria sim, mas não irracional, via-se e maldade nos seus olhos, planos maquiavelicos combinados com selvageria.
O problema dessas pessoas, é que não se lê mais o corpo como antigamente, tudo que se vê é quantidade, quantidade, quantidade, tola humanidade, acreditando que dois é mais do que um... não, não... não nesta noite.
Impôs seu queixo acima e olhou de ponta a ponta, agora via claramente, tratava-se de 11 homens e 4 mulheres, andou cada passo largo respirando um ar de superioridade que apesar de verdadeiro, nunca transpareceu, olhou a face do homem, digo menino, que ali se encontrava. Estatura mediana corpo modesto de pele clara, diria menino em corpo de homem levemente moreno de uns 70kg, que se intimidara por dois segundos, antes de se lembrar de sua vantagem numérica.
-Perdeu alguma coisa?- disse ele. De certo um covarde, seu olhar demonstravam isso, o medo que sentia da solidão que era sua vida, sendo desprezado pelo nada que era, sem duvida não faria falta ao mundo ao olhar de todos, mais ali estava, acreditando ser alguém, todos precisam sonhar, acreditar em si, ser algo, ser qualquer coisa, certo? E nisso se sustentava, se iludia acreditando fazer diferença, mentindo pra se mesmo estufava seu peito.
-Falei com você menino do cachorro... É surdo?- O rapaz agora apelidado como "menino do cachorro" nem uma palavra ditava. Fintando com olhar curto e penetrante olhos um pouco fechados, abri-os melhor e olhou da cabeça ao pés, onde neste deixou sua marca com um cuspe retirado do fundo de suas entranhas, dando as costa aguardou... desejou... sonhou as consequências.
Pois bem, seu sonho realizado, sentiu uma dor incessante na sua espinha e batendo com as palmas da mão ao chão como reflexo, caiu.
Soltou seu cachorro que em movimento sagaz derrubou 1 dos homens, as mulheres como de praxe, se aterrorizaram.
As mulheres são criaturas fortes que se escondem em faces frágeis, 1 em 10 demonstrara seu real potencial para lhe dar com problemas... infelizmente nenhuma das 4 se encaixava no perfil de coragem e por isso se mantiveram estátuas soando suas vozes gritadas como alarmes.
O garoto do cachorro?
Bem, este com um sorriso que não posso denominar como nada além de demoníaco se apega a areia do chão e o joga ao ar ferindo com leves arranhões os olhos dos rapazes ao seu redor, com 1 pedra derruba 1 dos tals sem excitar, e nisso metade dos rapazes e todas as mulheres se vê em fuga, aterrorizados com a contemplação do sangue e restos de alguém sabe-se o que que sai da cabeça do homem ferido. Outros partem para cima do garoto, o limitando de usar os braços e socando seu estômago como se faz a um saco de areia.
O "menino do cachorro" ri, na verdade gargalha! Gargalhadas ensurdecedoras e sem duvidas amedrontadoras que assusta e desarma seus atacantes, ou diria alvos?
-Muhahahahahahhaahhahhhaha
Mordendo e arrancando parte da carne de um dos seus agora alvos com caninos vorazes, parece talvez por acidente, talvez insanidade, ou pura consciência maléfica ter cortado uma das veias da qual jorra sangue em sua face, deixando então só dois de seu supostos atacantes ainda em pé.
Não sabendo se por pânico de correr ou por coragem, não bobagem! Pânico mesmo. Não a se quer como se mover um músculo ou dar as costas vendo um predador feroz prestes a lhe arrancar a vida, nada se sente a não se a angustia da inferioridade, tomando cada gota de suor como desistência, e é isso que um deles faz, ajoelhando-se ao chão pede-lhe perdão implorando por sua integridade
-PARE! POR FAVOR NÃO FAÇA NADA COMIGO!- Gritava o menino sem coragem, sem vida agora urinado, sujo e escarrado tomado ao chão e sendo então ignorado.
O garoto do cachorro parte a cima do único homem em pé fazendo lhe cair em um duvidoso acidente tomando sobre suas costas uma cone de ferro que adentra a sua espinha, chega a ser cómico, em meio a tal sanguinolência, frente a tamanha monstruosidade, seu medo lhe bolou a morte em um cone de ferro dentre suas costas cortando lhe a espinha, não a médicos ao redor, mais a uma certeza, esse garoto não mais ira andar.
Voltando sua atenção para o garoto escarrado, estupefado com a cena ocorrida em menos de 2 minutos, ele o olha com olhar de impunidade como um homem olha com nojo, porem superioridade a uma barata e novamente escarra, desta vez sobre a face do menino, seu escarro é seguido de um ignorar, um segundo de silencio onde chama seu cachorro já distante em um poste ainda a vista com um assovio .
-FIZZZZZZZZZZZZZZZTTTTTTT
O cão volta em segundos acompanhado do silencio do local, pegando a coleira estendida no chão ele da a volta, limpa o sangue sobre a face, adentra suas mão aos bolsos e se retira com seu cachorro.
Sabe ele que a morte é um presente, se comparada ao destino que a vida lhe guarda.
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