sexta-feira, 4 de março de 2011

Fumaça nos olhos


Nos bares das esquinas
Nas ruas da cidade
Cigarros a venda, não é nenhuma novidade

Entre pobres e ricos
Plebeus e fidalgos
De todos os gostos
De todos os preços
Em ilimitadas formas, a morte vem lhe buscar

Veneno do prazer
Matando lentamente
Entre jovens e adulto
Ate mesmo velhos doentes
Deixando mulheres sem utero
Fazendo homens impotentes

De fato a praga leva muitos
Não há espaço aos inocentes

A escolha não é julgavel
Pois tens o direito de gozar
Toda via não esqueças da criança
Um dia a todos ela vem findar.

4 comentários:

Ronaldo Santiago disse...

Moralista de mais. E a agonia da existência? Com que se cura?

Ronaldo Santiago disse...

Mas acima de tudo.. brilhante!

Erick L. disse...

Sartre conta que parou de de fumar à quando descobriu a beleza contida em momentos significativos do cotidiano: o sabor de um jantar, o perfume...
Busque-mos gozar a vida alimentar o Tânatos...Veneno do prazer, matando lentamente...

Eros Carvalho disse...

Indo fumar...